terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que é um pacemaker?


O pacemaker é um pequeno dispositivo (pilha), implantado na zona peitoral direita/esquerda por baixo da pele, que emite estímulos de baixa intensidade através de sondas introduzidas no coração e que estimulam o músculo cardíaco com o intuito de manter ou regular o ritmo cardíaco;

Porque é que preciso de um pacemaker?

Precisa de um pacemaker porque apresenta constante ou eventualmente períodos de frequências cardíacas muito lentas (que em casos extremos poderá levar a paragem cardíacas), que poderá comprometer a irrigação cerebral, e em diversos órgãos do nosso corpo, manifestando-se em sintomas tais como tonturas, desmaios, falta de ar....etc.

Constituição do pacemaker:

  • Gerador - pequena caixa conhecido habitualmente por "pilha", tem como função detectar as alterações do ritmo do coração e produzir o estímulo necessário para o fazer bater;
  • Cabo eléctrico - electrocateter - fio eléctrico que une o coração ao gerador lhe transmite o ritmo cardíaco, ou seja, os batimentos do coração.

Tipos de pacemaker:

  • Temporário - utilizado para situações de emergência ou quando a pessoa estiver em risco bradicardia sintomática (frequência cardíaca baixa);
  • Permanente - só será utilizado mediante o exame do quadro clínico do doente. Normalmente utilizado em doentes que sofrem de:
- Bloqueio auriculoventricular adquirido;
- Bloqueio auriculoventricular associado ao enfarte do miocárdio;
- Bloqueio crónico bifascicular ou trifascicular;
- Doença do nó sinusal;
- Hipersensibilidade do seio carotídeo;

Questões que sempre quis saber!


  • Vou sentir o pacemaker a trabalhar?
- O pacemaker trabalha com uma corrente eléctrica tão fraca que só afecta o coração e os tecidos circundantes;

  • À medida que as baterias vão ficando fracas, o pacemaker continua a funcionar correctamente?
- Sim. Durante as suas consultas de seguimento o seu médico determinará quanto tempo ainda durará a bateria;

  • O meu corpo pode ter reacções alérgicas ao material do pacemaker?
- Normalmente não. Os materiais, hoje em dia, utilizados, são de alta qualidade e biocompatíveis. Temos como exemplo o titânio e os plásticos, que são sempre cientificamente provados para não fazerem reacção com os fluidos do corpo;


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